Tatum e o Reitor

A semana começou inspiradora do ponto de vista desta jornalista que voltou às salas de aula depois de 12 anos de formada. Pela primeira vez em todo esse tempo, participei de um trabalho acadêmico em grupo e foi uma experiência tão inspiradora, que me proporcionou algumas reflexões antes, durante e depois da apresentação.

Quando optamos por uma disciplina no semestre, a experiência e indicação de outros alunos contam muito. Foi assim comigo e com alguns colegas que fazem ou já fizeram “Mídia, Complexidade e Poder”. Mas apesar dos comentários positivos sobre a matéria, eu não imaginava que teria semanas tão reflexivas e acho que isso faz toda a diferença no jornalismo. Este texto, porém, não é para falar da condução da disciplina, mas da oportunidade de participar de um grupo tão bacana, que gerou uma discussão muito produtiva ao meu ver.

Hoje, quando me programei para escrever o post da semana, até pensei que seria mais apropriado e factual falar da eleição de Donald Trump, mas não encontrei motivação tão grande quanto a que Tatum e o Reitor me deram na segunda-feira. A postagem então, vai para os “Abutres”!

Produzir o “jornal” da nossa apresentação foi uma delícia, com um grupo tão criativo, profissional e unido. Mas depois, refletindo, percebi que falar para a turma e gerar o debate sobre espetacularização foi ainda melhor. A razão é simples: com a criação das nossas “reportagens“ sobre o reitor corrupto, não só apresentamos paralelos com algumas teorias jornalísticas, como demonstramos na prática o que uma notícia inventada pode provocar. Fico imaginando como seria a reação do público ao ler o Jornal de Albuquerque e descobrir que Leo morreu por culpa do Tatum. Ao conhecer a verdade…

Reagir à verdade é difícil porque percebemos o quanto estamos vulneráveis à mentira. Eu não gosto e acredito que a maioria também não. Mas para fins de uma apresentação acadêmica, vi a experiência como produtiva e me sinto grata por fazer parte de uma turma tão interativa como a nossa.

Um Comentário

  1. Carolina Munhoz

    Adorei o texto Ro! Foi muito legal preparar o seminário sobre o filme.
    Adorei a ideia do agendamento e fiquei muito surpresa com a reação de algumas pessoas, A Mel até saiu da sala por conta da notícia do reitor. Gostei bastante das aulas por nos tirar da zona de conforto e nos colocar para observar diferentes visões e opiniões.

  2. Tania Lisboa

    No momento da escolha do tema eu disse que pagaria para fazer o seminário sobre “A montanha dos sete abutres”. Apresentamos confiantes nos nossos estudos, pesquisas, encontros e principalmente na nossa parceria. Adoro esse filme, fiquei muito feliz com a nossa apresentação. As discussões sobre o trabalho também foram bacanas. Obrigada grupo!!!

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